Ministério da Saúde debate ações para combater sarampo no Brasil em 2022
Iniciativa é ponto de partida para colocar em prática as estratégias planejadas pela Pasta
Uma doença perigosa, que pode ser fatal, e uma maneira de evitar: vacinação. Diante desse desafio, o Ministério da Saúde debate ações para combater o sarampo em 2022. Na última sexta-feira (3), a pasta promoveu a 1ª reunião do Plano Operacional Unificado para Interrupção do Surto de Sarampo no Brasil.
Por meio do trabalho conjunto entre Vigilância Epidemiológica, Vigilância Laboratorial e Imunização, a Pasta vai elaborar estratégias para enfrentar a doença no país no ano que vem. O plano serve de ponto de partida para definir quais caminhos devem ser percorridos para que o país possa alcançar os objetivos e erradicar a doença.
Entre as sugestões debatidas durante o encontro, estão: estratégias para fortalecimento da Vigilância Genômica; elaboração e realização de campanhas de vacinação; elaboração de boletins epidemiológicos pelos estados; fortalecimento das ações nas fronteiras; trabalhar a sensibilização de setores diversos; e fortalecimento do sistema de informação on-line que permita detecção de casos e realização de análises oportunas.
O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, ressalta a importância da vacinação para combater a doença. “Com a retomada do convívio escolar e o fim do distanciamento, corremos o risco da disseminação do sarampo entre as crianças e adultos. É importante que a população confie nas vacinas e que todos compareçam aos postos de saúde para colocar em dia suas carteiras de vacinação”, alerta.
Sarampo no Brasil
Após os últimos casos da doença em 2015, o Brasil recebeu em 2016 a certificação da eliminação do vírus. Consequentemente, em 2016 e 2017, não foram confirmados casos de sarampo no País. Em 2018, a doença voltou e foram registrados 10,3 mil casos. Isso fez com que, no ano seguinte, o Brasil perdesse a certificação de “país livre de sarampo”.
Desde a reintrodução do vírus no Brasil, a rede pública de laboratórios adotou a Vigilância Laboratorial para sarampo como uma das mais fortes estratégias para monitorar e mediar a tomada de decisões frente aos surtos. A identificação de um resultado de sorologia reagente para sarampo possibilita contatar diariamente as unidades da Federação para oportunizar as principais estratégias para bloqueio e controle.
Dentro desse contexto, o Ministério da Saúde, em parceria com os Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen) e com a Opas/OMS, por meio do Plano de Ação para Fortalecimento da Vigilância Laboratorial de sarampo e rubéola, apoia e acompanha a qualidade do serviço de diagnóstico, a fim de garantir a eficiência na assistência desde a solicitação dos exames até a liberação dos resultados e, assim, manter a capacidade de resposta dos Lacen como esperado.
Fonte: https://www.gov.br/saude