Dia Mundial da Saúde: Cuidar do planeta é cuidar da saúde!
Especialista explica como o zelo com a Terra reflete no bem-estar das populações
O mês de abril é marcado por datas de promoção à saúde. E neste ano, a Secretaria de Saúde trata do tema enfatizando a importância de cuidar do planeta, uma vez que o zelo com a Terra implica o bem-estar individual.
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Ao cuidar do planeta, estamos nos preocupando com nossa própria saúde. É o que reforça o técnico da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), João Suender. “Para que eu tenha uma saúde equilibrada, é preciso ter um planeta saudável. Cada impacto negativo de contaminação no planeta reverbera em nós mesmos”, alerta.
Dia Mundial da Saúde: SES-DF chama atenção para importância da alimentação saudável
No DF. a Diretoria de Vigilância Ambiental realiza o Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano. Foto: Divulgação SES-DF
Suender diz que é importante que cada cidadão vigie as próprias ações. E pequenos feitos podem gerar grandes benefícios. “Se eu escolho, por exemplo, consumir um alimento que não contém agrotóxico, o benefício não é apenas para mim, mas também ao planeta, porque o agrotóxico mata a biodiversidade, águas, rios, solos, micro-organismos, mata tudo.”
O especialista em saúde aproveita para alertar sobre a importância de um mundo em equilíbrio. “O plantio de árvores, além de sequestrar o CO2 [dióxido de carbono] da atmosfera, libera o oxigênio, purifica e equilibra o ambiente, protege o solo de erosões”, exemplifica. O dióxido de carbono provoca graves desequilíbrios na Terra relacionados ao aquecimento global. “O impacto da mudança climática pode não causar uma doença em mim, mas pode me matar através de uma enchente, uma chuva torrencial ou um calor extremo”, lembra o profissional. “Cuidar do planeta é cuidar da nossa vida”, reforça.
Vigiágua
No Distrito Federal, a Dival realiza o Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano. Chamado de Vigiágua, o trabalho visa assegurar que a água potável consumida pela população atenda aos padrões e normas estabelecidas pela portaria 888/2021, do Ministério da Saúde. “A gente coleta a água em alguns estabelecimentos e pontos, como hospitais, escolas e outros órgãos públicos, e a analisa em relação a alguns parâmetros”, explica João Suender, que também é responsável técnico pelo Vigiágua.
O profissional detalha que a avaliação da água baseia-se em parâmetros microbiológicos, físico-químicos e organolépticos. “Dentro desses parâmetros há várias outras questões. No caso organoléptico, são analisados o sabor, cheiro e cor”, comenta. As coletas são feitas pela Dival e enviadas ao Laboratório Central (Lacen-DF) para análise.
Fonte: https://www.saude.df.gov.br