MCTI forma câmara técnica de pesquisa para acompanhar vírus varíola dos macacos
Especialistas brasileiros no assunto estão em vigilância científica sobre casos que ocorrem em outros países; até o momento não há registros no Brasil
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) informa que constituiu, em caráter consultivo, na quinta-feira (19), uma Câmara Técnica Temporária de pesquisa denominada CâmaraPox MCTI, no âmbito da RedeVírus MCTI, para acompanhar os desdobramentos científicos sobre o vírus monkeypox, conhecido como “varíola dos macacos’.
A medida de vigilância científica, por meio da consulta aos especialistas, faz-se necessária diante dos casos de infecção registrados no Reino Unido, Portugal, Espanha e Estados Unidos em maio de 2022. Importante registar que, até o momento, não há registros de casos varíola dos macacos no Brasil.
“Ressalta-se que não temos nenhum caso registrado desta doença no Brasil. Estamos vigilantes, no âmbito da pesquisa científica, acompanhando os casos em outros países, e para isso contamos com o assessoramento desse grupo de especialistas. Estamos nos antecipando, sob o aspecto de ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação, a uma possibilidade de chegada do vírus em nosso país”, explicou o secretário de Pesquisa e Formação Científica do MCTI, Marcelo Morales.
A medida segue a mesma ideia da formação da RedeVírus MCTI, comitê de especialistas instituído em fevereiro de 2020, antes mesmo de a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar pandemia do coronavírus. O comitê de especialistas presta assessoramento técnico-científico à pasta sobre as estratégias e necessidades na área de ciência, tecnologia e inovação necessárias na área de saúde.
Integram o grupo, até o momento, sete especialistas brasileiros da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Universidade Feevale. Os pesquisadores produziram dois informes técnicos sobre a doença, envolvendo as principais formas de contágio e as informações disponíveis sobre os casos registrados em outros países.
A RedeVírus MCTI está atenta e, por meio da CâmaraPox MCTI, está acompanhando a literatura em relação a estes casos.
Os informes estão disponíveis neste link.
Fonte: https://www.gov.br/mcti