Brasil tem apenas três estados em alta nas mortes por Covid-19 e recorde de 16 em queda
O Brasi registrou, pela primeira vez, a queda de médias moveis de morte por Covid-19 em 16 unidades federativas. Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe apresentam diminuição de pelo menos 16% no cálculo de suas médias móveis quando comparadas com as contas de suas semanas atrás.
Nesta terça-feira, também foram contabilizados apenas três estados em alta — Amapá, Rio de Janeiro e Tocantins. As oito demais unidades da federação estão em estabilidade: Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí, Rio Grande do Sul e Rondônia.
O Brasil também registrou nesta terça uma média móvel de 859 mortes por Covid-19. É o quarto dia consecutivo em que o número diminui. Desde 12 de agosto, a média móvel de mortes de brasileiros por Covid-19 está abaixo de mil e, desde o último dia 28, abaixo de 900.
Com a variação de -13%, o Brasil segue com tendência de estabilidade nas mortes com Covid-19. Se chegar a -16%, passa a ser considerada uma tendência de queda.
A “média móvel de 7 dias” faz uma média entre o número de mortes do dia e dos seis anteriores. Ela é comparada com média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda. O cálculo é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o “ruído” causado pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão.
Em 1º de agosto, o Brasil estava com uma média móvel de 1.017 mortes por dia naquele período. Em comparação com esta terça-feira, houve uma redução de 15%.
As informações são consórcio de veículos de imprensa, formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo, que reúne informações sobre Covid-19 divulgadas pelas secretarias estaduais de Saúde.
A iniciativa dos veículos da mídia foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde.
Fonte: https://oglobo.globo.com/