Ações contínuas de combate à dengue no DF fazem cair o número de casos
O combate ao mosquito Aedes aegypti é rotineiro e mesmo com a seca população deve manter cuidados
O trabalho da Diretoria de Vigilância Ambiental não para e, graças a isso, os casos de dengue no Distrito Federal têm apresentado queda. As ações continuam sendo realizadas conforme a análise e integração de diversas áreas do conhecimento que preveem o estudo não só da doença, como também dos fatores condicionantes e determinantes na inter-relação entre a espécie humana e o meio ambiente.
Em 2021, até a semana epidemiológica 20, foram notificados 7.058 casos prováveis de dengue – taxa de incidência de 231,22 casos por 100 mil habitantes. Em 2021, houve um decréscimo de 79,9% no número de casos prováveis, quando comparado ao mesmo período de 2020, em que foram registrados 35.080 casos prováveis.
De acordo com José Carlos Natal, diretor da Vigilância Ambiental, diversas são as ações específicas de combate ao mosquito. Entre elas estão o tratamento focal com inseticidas e larvicidas, bloqueio focal, aplicação de inseticidas em territórios específicos e visitas domiciliares.
“Orientações quanto ao manejo de inservíveis, objetos que não servem mais e podem ser reservatórios de água parada, ou seja, lixo que serve como criadouro de mosquitos. E educação permanente da população em geral, necessariamente devem ser priorizadas em acordo com o fundamento epidemiológico e com as necessidades do público-alvo, levando em consideração a tríade de caracterização epidemiológica: pessoa, tempo e lugar”, explica Natal.
O diretor destaca que no caso das arboviroses “todo dia é dia D” visto que os surtos epidêmicos ocorrem de maneira sazonal com periodicidade, que dá à Vigilância Ambiental alguma capacidade de previsão.
Natal salienta que ações periódicas são de extrema importância e necessidade, pois requerem atenção permanente à dengue. “Apesar do número de casos caírem na época da seca, as ações de prevenção devem ser continuadas”.
Segundo o diretor, a pandemia de Covid-19 desviou a atenção dos sistemas de resposta e informação tanto no âmbito da assistência quanto no âmbito da vigilância, o que pode explicar um menor número de notificações de arboviroses. Por isso, é necessário que a população não descuide e continue evitando a proliferação do mosquito da dengue.
Para o sucesso das ações contra a arbovirose, o trabalho da Vigilância Ambiental ocorre de maneira conjunta com a Vigilância Epidemiológica e, por meio da Sala Distrital, em que vários órgãos do GDF trabalham em conjunto nas ações contra a dengue e é composta por representantes de vários setores da sociedade. Estão envolvidas as secretarias das Cidades, da Agricultura, da Educação, da Comunicação, da Casa Civil, Serviço de Limpeza Urbana (SLU), DF Legal, Novacap, Caesb, Corpo de Bombeiros Militar, Emater, Ibram, administrações regionais, entre outros.
Além disso, para manter o cenário positivo de diminuição de casos de dengue no Distrito Federal, é preciso que os cuidados sejam mantidos pela população dentro e fora de casa, buscando evitar água parada e a proliferação do mosquito.
Fonte: http://www.saude.df.gov.br