Fiocruz diz que lotação de UTIs deixa 20 unidades da federação em ‘alerta crítico’ e 13 têm mais de 90% de ocupação
Fundação alerta que última semana apresentou piora do cenário com o crescimento do indicador em quase todos estados e no Distrito Federal e a entrada na zona crítica dos estados de São Paulo e de Sergipe.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou nesta terça-feira (9) edição extraordinária do boletim que acompanha a lotação de UTIs no país durante a pandemia de Covid-19: segundo o documento, os índices de ocupação fazem 20 unidades da federação serem classificadas na “zona de alerta crítico” e 13 unidades têm 90% de ocupação.
Na classificação da Fiocruz, as taxas de ocupação são classificadas em zona de alerta crítico (vermelho) quando iguais ou superiores a 80%, em zona de alerta intermediário (amarelo) quando iguais ou superiores a 60% e inferiores a 80%, e fora de zona de alerta (verde) quando inferiores a 60%.
Estados com mais de 90% de lotação de UTIs
- Rondônia
- Acre
- Tocantins
- Ceará
- Rio Grande do Norte
- Pernambuco
- Paraná
- Santa Catarina
- Rio Grande do Sul
- Mato Grosso do Sul
- Mato Grosso
- Goiás
- Distrito Federal
“Na última semana, embora a saída do Pará da zona de alerta crítico para a zona intermediária, com a queda do indicador de 82% para 75%, possa deixar uma impressão visual de melhoria do quadro geral, é importante sublinhar que se observou exatamente o oposto, com crescimento do indicador em quase todos estados e no Distrito Federal e entrada na zona crítica dos estados de São Paulo e de Sergipe.” – nota da Fiocruz
Situação nas capitais
Vinte e cinco das 27 capitais do país estão com taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos iguais ou superiores a 80%, sendo 15 delas superiores a 90%.
- Porto Velho (100%)
- Rio Branco (99%)
- Manaus (87%)
- Boa Vista (80%)
- Macapá (90%)
- Palmas (95%)
- São Luís (94%)
- Teresina (98%)
- Fortaleza (96%)
- Natal (96%)
- João Pessoa (87%)
- Recife (85%)
- Aracajú (86%)
- Salvador (85%)
- Belo Horizonte (85%)
- Vitória (80%)
- Rio de Janeiro (93%)
- São Paulo (82%)
- Curitiba (96%)
- Florianópolis (97%)
- Porto Alegre (102%)
- Campo Grande (106%)
- Cuiabá (96%)
- Goiânia (98%)
- Brasília (97%)
As outras duas capitais restantes estão com taxas superiores a 70%: Belém (75%) e Maceió (73%).