Inscreva-se na Semana de Doenças Crônicas não Transmissíveis
Durante o evento, serão divulgados plano de ações para enfrentamento de doenças e resultados do Vigitel 2020
A Semana de Doenças Crônicas não Transmissíveis, que ocorrerá de forma virtual de 14 a 16 de setembro, apresentará o atual cenário das doenças e agravos não transmissíveis no Brasil. Também serão debatidas propostas de integração e engajamento de todos os setores da sociedade para a efetivação das metas nacionais e globais da área.
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Na oportunidade também serão lançados o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos Não Transmissíveis no Brasil (Plano de DANT – 2021-2030) e o Vigitel 2020. O evento é realizado pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), por meio da Coordenação Geral de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis (CGDANT) do Departamento de Análise em Saúde e Vigilância das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DASNT).
Os temas debatidos envolverão o engajamento de gestores, especialmente no âmbito da Atenção Primária e Vigilância em Saúde, a fim de valorizar a importância da integração de ações e da qualificação dos sistemas de informação para aprimorar dados e apoiar a tomada de decisões. Estratégias que envolvem a participação ativa da sociedade civil e o impacto da atuação do advocacy na redução da carga de doenças no país, também terão destaque. Além dos desafios para a convergência entre o Plano de DANT e a Agenda 2030.
Doenças Crônicas Não Transmissíveis
As DCNT, como são conhecidas, constituem o grupo de doenças de maior magnitude no mundo, atingindo, especialmente as populações mais vulneráveis, como as de média e baixa renda e escolaridade. Isso acontece devido à maior exposição aos fatores de risco ou ao acesso restrito às informações e aos serviços de saúde.
Em 2019, no Brasil, foram registrados 738.371 óbitos por DCNT. Destes, 41,8% (308.511) ocorreram prematuramente, ou seja, entre 30 e 69 anos de idade, perfazendo uma taxa padronizada de mortalidade de 275,5 óbitos prematuros a cada 100 mil habitantes.
A maioria das mortes prematuras está ligada a fatores de risco, tais como hábito alimentar inadequado, inatividade física, consumo de bebida alcoólica, poluição ambiental e o tabagismo que também é considerado uma doença. A SVS realiza o monitoramento dessas doenças e de seus principais fatores de risco e de proteção, assim como a produção e divulgação de informações para subsidiar a formulação de políticas públicas e o planejamento de ações de prevenção e promoção da saúde, conduzidos pelas três esferas gestoras do Sistema Único de Saúde (SUS).
A realização da Semana de Doenças Crônicas não Transmissíveis é uma estratégia de fortalecimento e interlocução entre os diversos atores envolvidos nesta temática, visando o enfrentamento dessas doenças no país.
Fonte: https://www.gov.br/saude