Ministério da Saúde implanta ‘Sala de Situação’ para monitoramento da dengue, zika e chikungunya
Trabalho realizado pela Pasta tem como objetivo intensificar a vigilância, controle e o combate às doenças
O Ministério da Saúde deu início, nesta semana, à Sala de Situação para o monitoramento das arboviroses urbanas: dengue, zika e chikungunya. A iniciativa tem como objetivo intensificar as ações de vigilância, controle e combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor das doenças. A medida deve orientar estratégias para a redução do número de casos graves das doenças e evitar óbitos por arboviroses urbanas.
Segundo o Secretário de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, o monitoramento da situação epidemiológica das arboviroses no Brasil será feito em tempo real. “A situação das arboviroses no País nos mostra que temos muito trabalho a fazer para mudar esse cenário, em especial o da dengue. Nesse sentido, o Ministério inicia as atividades na sala de situação com a missão de elaborar um plano de ação”, contou.
A partir do trabalho realizado na Sala de Situação, será feito um diagnóstico situacional para elaboração de orientações para gestores e técnicos tomarem decisões estratégicas no controle das arboviroses. As informações de saúde serão analisadas periodicamente e divulgadas em boletins informativos disponibilizados nos canais oficiais do Ministério da Saúde.
Para o coordenador de Vigilância das Arboviroses da pasta, Cássio Peterka, “o Painel de Monitoramento de casos de dengue será uma base de dados para que sejam aplicados, futuramente, na rotina das ações da coordenação, automatizando a vigilância e tornando-a mais ativa”. Além do monitoramento epidemiológico, os técnicos ficarão alertas à vigilância genômica dos arbovírus circulantes no Brasil.
Para a intensificação das ações de controle do mosquito transmissor das doenças, o Ministério da Saúde enviou, até maio deste ano, mais de 40 milhões de tabletes de larvicidas, 183 mil litros de inseticida para nebulização espacial (fumacê) e 5 mil kg de inseticida residual para pontos estratégicos às Unidades Federativas.
Para incentivar os brasileiros nessa missão, o Ministério da Saúde lançou, no final do ano passado, a campanha “Combata o mosquito todo dia”. A campanha tem como objetivo informar e mobilizar gestores públicos, profissionais de saúde e toda sociedade sobre a importância de intensificar e manter por todo o ano as ações de eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti.
Fonte: https://www.gov.br/saude