Ministério da Saúde lança publicação sobre aspectos epidemiológicos, clínicos e ambientais da febre maculosa
Obra é fruto de um esforço coletivo de colaboradores da rede de vigilância da febre maculosa e de renomadas instituições de pesquisa
Para ampliar as recomendações institucionais vigentes e fornecer orientações para os estados e municípios executarem ações de vigilância, prevenção e controle da febre maculosa no Brasil, o Ministério da Saúde lançou a publicação “Febre Maculosa – Aspectos epidemiológicos, clínicos e ambientais”. O lançamento da publicação aconteceu nesta sexta (24) durante um webinar sobre o tema, realizado pela Coordenação-Geral de Vigilância de Zoonoses e Doenças de Transmissão Vetorial da Secretaria de Vigilância em Saúde.
A publicação é fruto de um esforço coletivo de colaboradores da rede de vigilância da febre maculosa e de renomadas instituições de pesquisa, que têm se dedicado a este estudo. Nos últimos anos, foram notáveis os avanços sobre o entendimento dos aspectos epidemiológicos da doença.
Febre Maculosa
Há 20 anos, a febre maculosa foi incluída na lista de notificação compulsória no Brasil, ou seja, a doença deve ser obrigatoriamente comunicada às autoridades de saúde pública. Em razão da data, o Ministério da Saúde também divulgou um Boletim Epidemiológico, com o objetivo de descrever o perfil da doença e apresentar marcos históricos desde sua descoberta no País até os dias atuais.
Segundo o documento, de 2007 a 2021, foram notificados 36.497 casos de febre maculosa no Brasil, dos quais 7% foram confirmados, em uma média de 170 por ano nesse período. Dos 2.545 casos confirmados, 2.538 relataram situações referentes à exposição de risco e, destes, 68,5% frequentaram ambiente de mata.
Para melhorar a oportunidade de suspeição da doença e possibilidade de tratamento, o Ministério da Saúde prepara uma série de ações, incluindo webinares, capacitações e materiais orientadores para sensibilizar os profissionais da saúde sobre a febre maculosa.
Fonte: https://www.gov.br/saude