Mundo está se mobilizando pela equidade na distribuição de vacinas contra a COVID-19
Na metade do caminho do desafio de 100 dias estabelecido pela Organização Mundial da Saúde e seu diretor-geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus, um movimento de pessoas e organizações está se unindo sob a bandeira da igualdade no acesso às vacinas contra a COVID-19. A OMS reconhece os novos compromissos assumidos pela França, Alemanha, Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte e Estados Unidos da América com relação ao mecanismo COVAX e à distribuição equitativa de vacinas. Apoiado por 190 países e economias, o COVAX é o mecanismo global melhor posicionado para fornecer vacinas ao mundo e acabar com a pandemia de COVID-19.
“Há um movimento crescente por trás da equidade em vacinas e reconheço o fato de que os líderes mundiais estão assumindo o desafio ao acordar novos compromissos para efetivamente acabar com esta pandemia, compartilhando doses e aumentando os fundos para o COVAX”, declarou Tedros. “Isso não pode ser ‘um negócio, como sempre’ e há uma necessidade urgente de os países compartilharem doses e tecnologia, aumentarem a produção e garantirem que haja um fornecimento sustentável de vacinas para que todos, em todos os lugares, possam recebê-las.”
Quase 7 mil pessoas e centenas de organizações já assinaram uma declaração de equidade para a vacina que pede diretamente aos governos e fabricantes que acelerem os processos regulatórios, impulsionem a fabricação por meio do compartilhamento de conhecimentos e tecnologia e garantam que as doses sejam compartilhadas equitativamente. Há um apelo específico para começar a vacinação com todos os profissionais de saúde e cuidados que estão na linha de frente desta pandemia por mais de um ano.
Entre tantos que aderiram ao movimento de base ampla, que reconhece o imperativo moral, econômico e de segurança global da distribuição equitativa de vacinas, estão: chefes de Estado; estrelas do esporte, como Romain Grosjean; agências internacionais, incluindo UNICEF, PNUD, ONU Mulheres e Programa Mundial de Alimentos; organizações esportivas, como o Comitê Olímpico Internacional, World Rugby e FIFA; redes focadas em fé, gênero e juventude; e grupos da sociedade civil, como os Elders, Global Health Council, Nursing Now, Pandemic Action Network, UHC2030 e Women in Global Health.
Keith C Rowley, primeiro-ministro de Trinidad e Tobago e presidente da CARICOM disse que “hoje, felizmente, estamos no estágio onde testamos e comprovamos vacinas. Uma luz cada vez mais forte está brilhando em nosso caminho para uma resposta mais bem-sucedida ao vírus”.
O movimento pela equidade em vacinas está crescendo e, para evitar que as variantes do vírus minem nossas tecnologias de saúde e dificultem uma recuperação econômica global já lenta, é fundamental que os líderes continuem a tomar medidas para garantir o fim desta pandemia o mais rápido possível. Indivíduos e organizações em todos os lugares são incentivados a se juntar a esse esforço crucial.
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Fonte: https://www.paho.org/