“Precisamos expandir e descentralizar a produção de vacinas”, diz ministro em 59º Conselho Diretor da OPAS
Discussões no âmbito da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) ocorrem entre os dias 20 e 23 de setembro
Oministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participou do primeiro dia de reunião do 59° Conselho Diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) nesta segunda-feira (20). Ele reiterou, em seu discurso, a necessidade de avançar na imunização global como forma de superar a pandemia de Covid-19.
Em sua participação, o ministro disse compartilhar do entendimento da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da OPAS quanto à necessidade urgente de expandir e descentralizar a produção de vacinas, medicamentos e demais tecnologias de saúde.
Durante seu discurso, Queiroga demonstrou o interesse em seguir trabalhando junto à organização que conta com a experiência de quase 120 anos, na promoção de sistemas de saúde fortes, inclusivos e resilientes.
“Estou certo de que poderemos concentrar nossos esforços em direção ao fortalecimento das nossas capacidades de prontidão e resposta para emergências de saúde. Devemos fomentar juntos, OPAS e todos seus estados membros, ações de cooperação internacional para que todos os países da região saiam melhor desta crise sanitária sem precedentes. “, frisou.
Campanha de vacinação
A imunização contra a Covid-19 no Brasil segue em ritmo acelerado. Com mais de 90% da população adulta vacinada com ao menos uma dose, o país caminha para ter 100% de sua população protegida contra a doença até o fim do próximo mês. O Ministério da Saúde já distribuiu 287,9 milhões de vacinas e aplicou 142,2 milhões de primeiras doses, e imunizou 81,2 milhões de brasileiros com o ciclo vacinal completo.
“Graças a estratégia diversificada de acesso às vacinas, o Brasil passará de importador a produtor de doses. Com efeito, nosso complexo econômico-industrial de saúde tem capacidade produtiva, competência técnica, ambiente regulatório seguro e ampla experiência para servir como hub regional na produção de produtos de saúde para a América Latina e Caribe”, explicou.
Fonte: https://www.gov.br/saude