Projeto sobre implantação de biobanco de células-tronco é apresentado ao MCTI
Iniciativa tem como objetivo ampliar banco de tecidos e ajudar na reabilitação de pacientes de doenças osteo-articulares degenerativas e doença falciforme
O professor titular em ortopedia da Universidade Federal da Bahia (UFB), Gildásio de Cerqueira apresentou ao ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, astronauta Marcos Pontes, projeto sobre implantação de biobanco de células-tronco de doenças osteo-articulares degenerativas e doença falciforme. A reunião na terça-feira (18) contou com a participação do deputado federal João Carlos Bacelar (PL/BA), do secretário de Pesquisa e Formação Científica, Marcelo Morales e do secretário-executivo adjunto, Carlos Alberto Baptistucci.
Durante o desenvolvimento de sua pesquisa e o acompanhamento de pacientes, o professor se deparou com uma demanda crescente e a necessidade de inciativas com objetivo de expandir o banco de tecidos. “Eu vou tentar expandir o nosso banco de tecidos, conversei com a Secretaria de Ciência e Tecnologia do estado, que nos ofereceu 900 metros quadrados dentro do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento”, explicou Gildásio ao destacar que ao acrescentar pacientes com trauma, doenças raras e terapia celular, o projeto tem também conteúdo importante de tecnologias assistivas.
“O estudo do professor Gildásio na área de células-tronco pode ajudar crianças e adultos com deformidades e visa também a reabilitação de pacientes”, disse o deputado, ao contextualizar a busca por apoio do MCTI para a ampliar o biobanco e associá-lo à tecnologia assistiva.
O ministro Marcos Pontes destacou que o MCTI – Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações tem entre as suas prioridades o apoio às áreas que desenvolvem trabalhos para a qualidade de vida das pessoas e que nesse segmento existe a atuação voltada para as tecnologias assistivas. “O que a gente decidiu aqui no Ministério é apoiar essas tecnologias que estão dentro da nossa ‘caixa de prioridades’, entre essas áreas a tecnologia para a qualidade de vida – isso inclui saneamento básico, inclui água (os meios de buscar, tratar, reciclar) e toda a parte de saúde, e já tem tempo que a gente tem visto e apoiado – nessa área também de qualidade de vida – as tecnologias assistivas”, ressaltou.
Fonte: https://www.gov.br/mcti