Saiba quais são as orientações para busca ativa de homens nos serviços de atenção primária
Por meio de nota técnica, Ministério da Saúde recomenda estratégias com foco na atuação dos agentes comunitários de saúde
Ampliação do acesso da população masculina aos serviços da Atenção Primária à Saúde. Esse é objetivo do Ministério da Saúde com a publicação de nota técnica com orientações aos agentes comunitários de saúde e gestores para realização de busca ativa e cadastramento dos homens no território pelo e-SUS.
O documento propõe estratégias de captação da população masculina que envolvem acesso, acolhimento, cadastramento e recepção do usuário, com avaliação integral da situação de saúde do indivíduo e sua família. O trabalho envolve toda a equipe de saúde, entretanto reserva aos ACS o protagonismo na articulação e mobilização do território para promoção da saúde do homem.
“Os agentes comunitários de saúde cumprem papel fundamental na busca ativa, uma vez que conhecem a população masculina da comunidade e podem ajudar na vinculação desse homem com os demais membros da equipe de saúde”, destacou Lana de Lourdes Aguiar Lima, coordenadora-geral de Ciclos de Vida do Ministério.
Para o sucesso do trabalho, de acordo com Lana, é importante que sejam organizadas as ações de saúde, como sugere o eixo de acesso e acolhimento da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH). “Precisamos de propostas inclusivas, que possam acolher os homens e que permitam que eles se sintam pertencentes aos serviços. É necessário, antes de tudo, reconhecê-los como sujeitos que necessitam de cuidados”, destacou a coordenadora.
A nota técnica ainda reforça a recomendação do Ministério da Saúde de realização de pelo menos uma consulta por ano para os homens, bem como a elaboração de uma carteira de serviços direcionada a inclusão desse grupo populacional nos serviços da atenção primária.
Confira o documento completo aqui.
Financiamento
Com o programa Previne Brasil, o cadastramento dos cidadãos passou a ser essencial para garantir o repasse de recursos federais para os municípios. O novo modelo de financiamento tem como um dos componentes para o cálculo o número de pessoas cadastradas no e-SUS sob responsabilidade das equipes de saúde.
Fonte: https://www.gov.br/saude