Saúde inicia coleta de dados para o Vigitel 2021
Até o final do ano, 27 mil brasileiros adultos serão entrevistados
Se você tem 18 anos ou mais poderá receber uma ligação do Ministério da Saúde e participar da principal pesquisa no país que mede os fatores de risco e de proteção para doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, cânceres, obesidade, doenças respiratórias e relacionadas ao coração. A coleta de dados, iniciada na sexta-feira (10), é para o Vigitel 2021, Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico.
Nesta edição, o Vigitel está sendo realizado por meio de uma parceria entre a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde e a Organização Panamericana de Saúde (OPAS). Até o final do ano, 27 mil brasileiros adultos (com 18 anos ou mais de idade) que possuem telefone fixo, residentes nas 26 capitais e no Distrito Federal, serão entrevistados, a fim de se conhecer a frequência de comportamentos de risco e para as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil.
Considerando a necessidade de se obter informação no período da pandemia, o Vigitel 2021 também investigará questões sobre morbidade, internação e vacinação para a Covid-19, além de perguntas sobre as doenças crônicas que são monitoradas desde sua primeira edição (2006), como diabetes, câncer, doenças cardiovasculares, além do tabagismo, alimentação não saudável, inatividade física e consumo de bebidas alcóolicas. A duração média da entrevista é de 12 minutos.
Os dados cadastrais dos usuários de serviços de telefonia foram compartilhados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) com o Ministério da Saúde, sob um processo rigoroso para atendimento às condições exigidas pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que garante o sigilo e protege a privacidade de dados da população.
Em caso de dúvida, basta ligar para o Disque Saúde 136, para ter acesso a mais informações sobre o estudo.
Pesquisa e resultados
Desde sua primeira edição, o Vigitel entrevistou 757.386 brasileiros, sendo 288.279 homens e 469.107 mulheres a fim de monitorar a frequência e a distribuição dos principais determinantes das DCNT. O questionário compõe o sistema de Vigilância de Fatores de Risco de DCNT do Ministério da Saúde e vem ampliando o conhecimento sobre as DCNT no País e apoiando a formulação de políticas públicas que promovam a melhoria da qualidade de vida da população brasileira.
Os resultados do Vigitel também subsidiam o monitoramento das metas propostas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis no Brasil, como o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil, 2011–2022, alinhado ao Plano de Ação Global para a Prevenção e Controle das DCNT, da Organização Mundial da Saúde, bem como das metas de DCNT referentes à agenda 2030 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, além daquelas contidas no novo Plano de Ações para Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos Não Transmissíveis no Brasil 2021-2030.
Fonte: https://www.gov.br/saude