Saúde publica relatório Vigitel 2021 e lança painel que mostra o cenário das doenças crônicas no Brasil
Inquérito de saúde entrevistou 27.093 pessoas com 18 anos de idade ou mais, entre os meses de setembro de 2021 e fevereiro de 2022
No Dia Mundial da Saúde, comemorado nesta quinta-feira (7), o Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), publicou os resultados da Pesquisa Vigitel 2021, o maior e mais tradicional inquérito de saúde do Brasil. Ao todo, 27.093 pessoas com 18 anos ou mais de idade, residentes em todas as capitais brasileiras e no Distrito Federal, foram entrevistadas entre os meses de setembro de 2021 e fevereiro de 2022.
A publicação foi feita nesta quinta em evento on-line. Na ocasião, a Coordenação-Geral de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis (CGDANT) do Departamento de Análise de Saúde e Doenças Não Transmissíveis (DASNT) lançou um painel para apresentação dos dados na Plataforma Integrada de Vigilância em Saúde (IVIS), que facilitará o acesso e a visualização de indicadores coletados em todos os 16 anos de operação do Vigitel.
Participaram do lançamento especialistas convidados da área da saúde, que discutiram os dados coletados, falaram sobre os desafios enfrentados nesta edição e abordaram perspectivas para o inquérito de 2022. Também será anunciado um cronograma de lançamento dos cadernos temáticos do Vigitel 2021, com tendências temporais dos principais indicadores monitorados.
O Vigitel 2021
As perguntas do questionário do Vigitel 2021 incluíram características sociodemográficas dos indivíduos e também características do padrão de alimentação e de atividade física associadas à ocorrência de Doenças Crônicas Não Transmissíveis, por exemplo: frequência do consumo de frutas e hortaliças e de refrigerantes; e frequência e duração da prática de exercícios físicos e do hábito de assistir televisão, peso e altura referidos.
Além disso, foram levantadas ainda informações sobre a frequência do consumo de cigarros e de bebidas alcoólicas, autoavaliação do estado de saúde do entrevistado, referência a diagnóstico médico anterior de hipertensão arterial, diabetes e depressão, realização de exames para detecção precoce de câncer em mulheres, posse de plano de saúde ou convênio médico e questões relacionadas a situações no trânsito.
Tradicionalmente, eram disponibilizados apenas os microdados da pesquisa, voltados para gestores de saúde e analistas de dados. A partir deste ano, as informações geradas a partir do Vigitel passarão a ser disponibilizadas na Plataforma Integrada de Vigilância em Saúde (IVIS), localizada no portal do governo. Assim, será possível visualizar os indicadores para cada fator de risco monitorado por ano, ainda com capacidade de geração de gráficos e tabelas, entre outras facilidades.
Fonte: https://www.gov.br/saude